Previsões para Social TV em 2013

(o post se resume a comentários sobre o artigo publicado no Lost Remote, intitulado “Nine predictions for Social TV in 2013“. Não há necessidade de se ler esse artigo para entender o post, mas é recomendável para entender todo o contexto)

Eu considero que 2012 foi o ano da entrada do Social TV nos círculos de conversa no marketing digital. Vendo os principais eventos da área no mundo e até mesmo aqui no Brasil, percebe-se uma atenção exclusiva sobre o assunto, além do surgimento de cases e campanhas baseadas nesse recurso. Sendo assim, concordo com o terceiro ponto do artigo do Lost Remote que diz que 2013 será o ano da popularização do Social TV. Não só pela adoção popular, mas também por conta da disseminação das Smart TVs e o investimento maciço em aplicativos para mobile que se integram com o conteúdo televisivo.

O “abismo” entre os Early Adopters e o Early Majority: é a fase atual do Social TV, de acordo com o artigo no Lost Remote

O segundo ponto do artigo também é interessante. Acredito que a ascensão de plataformas que busquem mensurar o engajamento e o consumo via outras mídias seja tendência vinda de uma necessidade atual. A Nielsen criou o Twitter TV Rating para metrificar os programas televisivos, visando entender o engajamento dos usuários e, assim, criar uma alternativa à contagem de audiência de espectadores. Não é surpresa surgir ações como essa, pois o próprio Ibope aqui no Brasil já está planejando a metrificação da audiência vinda de tablets e smartphones. O fato é que os dois movimentos sinalizam o consumo multiplataforma: de acordo com uma pesquisa do Google, o tempo gasto com mobile/PC está chegando muito perto da TV.

Tem como não considerar a audiência vinda de mobile?
Finalmente, os três últimos pontos do artigo são os mais interessantes, ao meu ver. O mercado de vídeos online vai se acirrar bastante com a entrada da Amazon. E estou curioso sobre a forma de negócio que os players desse mercado irão utilizar. Creio, assim como o artigo aponta, que o aspecto social será prioridade: indicações de amigos, modelos semelhantes ao “Sponsored Stories” do Facebook, serão utilizados por essas empresas para manter o público e vender seus produtos. E com certeza será necessário pensar em técnicas baseadas no Design Responsivo para atender satisfatoriamente todas as plataformas de mídia. Além disso, o VRM (Viewer Relationship Manager) adotará algumas técnicas do seu pai CRM e teremos experiências de consumo personalizadas para cada usuário, sem dúvidas.
E para complementar: o Brasil tem tudo para entrar forte em Social TV. A proximidade com a Copa em 2014 vai gerar um boom de vendas e ações promovendo Smart TVs, smartphones e mobile em geral. Juntamente com o crescente poder econômico da população, temos um cenário de consumo potencial muito forte para estimular a experimentação de ações que integrem web, mobile e TV. É aguardar para ver se tudo vai se concretizar.
Recomendação de leitura: o artigo de Brian Solis chamado “We Are Now a Society of Multi-taskers and Multi-screeners” de onde tirei as imagens utilizadas.
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