Que seja eterno, mesmo que “acabe”.

Vou sair um pouco do livro “Cultura da Interface” para comentar, rapidamente, sobre dois artigos que li no IDG Now! Um sobre os 10 sites que prometem se destacar na internet em 2009 e um texto sobre “Twitter e E-mail” de Aleksandar Mandic. Seguem os links.

Os 10 sites que deverão chamar sua atenção em 2009

Com a chegada o microblogging, e-mail ganha nova função

Vendo a primeira reportagem, percebo que a tendência realmente é o conteúdo multimídia. Desde conteúdo para televisão via web até programas para celulares, tudo isso por conta da crescente capacidade que nossas conexões de banda larga proporcionam. Mas o grande barato (para minha grande satisfação) são os novos serviços de trocas de experiência entre usuários. Incrível como os modelos de interação, de personalização e troca de conteúdo, estão ficando cada vez mais segmentados, diversificados e o melhor: divertidos.

O Qik.com, presente na reportagem, oferece um serviço de publicação, AO VIVO, de vídeos, podendo ser publicado depois em sites como Youtube. Ou seja, se antigamente uma videoconferência era algo “divinizado”, basta uma câmera de celular para transmitir, via streaming, seu vídeo na internet, ao vivo.

E com o Blip.fm, começamos a notar a herança que o Twitter está nos deixando, apesar que o formato desse site se assemelha muito a dos fóruns de discussão que costumamos participar por aí. Mas o visual e até mesmo o esquema de deixar mensagens é muito parecido com o Twitter.

Fora as novas redes sociais, como o citado Hi5, cujas singularidades de cada uma as tornam atraentes. Eu mesmo tinha uma conta no Hi5, mas na época, não tinha muitos amigos e os recursos eram bem limitados. Não sei como tá hoje, mas pela reportagem, parece que se inovou e ganhou adeptos pelo mundo todo. E com certeza, o Hi5 deve ter algo que o destaca em relação as outras redes sociais, como Orkut e Facebook.

E nesse ponto que emendo para o artigo do Mandic. Apesar da discussão ser um lugar-comum nos assuntos sobre convergência digital ( = o papo de que cada meio converge com outro, mas mantém algum traço de sua particularidade), é nesse ponto que aprofundo a questão. No final do texto, Mandic aponta que mesmo com tantas formas de se comunicar na internet, o e-mail, mesmo sendo o pai das mensagens digitais, ainda continua sendo utilizado e isso se dá por conta de suas utilidades marcantes.

Direto ao ponto: o e-mail, assim como toda grande novidade ou novo recurso interativo que a internet proporciona, adapta-se as novidades, muda a linguagem e utilidade, mas sem perder sua base funcional, sua característica única. É simples: assim como o texto de Mandic apontou, o rádio não deixou de existir quando a televisão surgiu. Adaptou-se as novas mudanças, mudando sua linguagem, formato e conteúdo, mas não deixou de existir. Assim como a televisão e os outros meios estão se adaptando as novas mudanças que a internet traz.

Direto ao ponto 2: assim, cada recurso que surge se adapta aos novos tempos, mas continua, na essência, o mesmo. A conversação na internet começou com Mircs e salas de chat, e hoje, elas existem, mas dividem atenção com IM ( = Instant Messenger), como MSN.
Vídeo na internet começou a ganhar destaque, principalmente, com o Youtube, e hoje, já temos televisão via Web ( = Joost e, de certa forma, Hulu), e outros sites que oferecem recursos diferenciados do Youtube ( = como Vimeo, Google Video, e tantos outros).
Música na internet era apenas nas redes P2P ( = Napster, Kazaa) e hoje temos tantas rádios online, rádios tradicionais ou personalizadas, além de sites que oferecem música sob demanda ( = Pandora, e tantos outros) e podcasts!

Concluindo: Com isso, o ponto que chego é: a rede sempre muda, as coisas mudam, mas mudam por conta das demandas do tempo. O tempo passa, os recursos devem passar também. Mas sempre manterão suas características, porque o que veio para ficar, se for legal, vai ficar. A conversação direta, como MSN, nunca ( = palavra forte, mas vai durar até eu morrer) vai deixar de existir. Vídeo digital visto na internet também não. Nem e-mail. Nem rádio online. Nem produção compartilhada e personalizada ( = blogs). Porque, afinal, todos são a base da internet de hoje.

uma notícia rápida: O Google divulgou duas notícias sobre Orkut: 51% dos usuários são brasileiros, número que acho ainda baixo, pela experiência empírica que tenho com a ferramenta. E a segunda: o Orkut parou de dar prejuízo e começou a gerar receita para o Google.

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