Twittezado

Esse post tem um pré-requisito: você precisa conhecer o Twitter e seu potencial de uso.

Lendo meus preciosos feeds no GReader, eu me deparo com um post que levantou uma certa polêmica em blogueiros por aí. Eis o post, do blog de Cris Dias.

Concordo com todos os pontos abordados e achei uma ótima reflexão feita. O Twitter é uma ferramenta como o blog, com justamente a diferença de você saber quem é seu público. Nunca pensei que, se alguém me segue, eu deveria seguir também. Só sigo quem eu acho que merece ser seguido. A maioria de quem sigo ou são amigos, ou são blogueiros ou são empresas/instituições que admiro ou que gostaria de ficar antenado nas novidades, como os twitters do Ministério da Cultura, Roda Viva e Unicamp.

Assim como em um dos comentários de Edney Souza, o uso do Twitter para empresas deve ser levado em outro parâmetro, assim como toda ferramenta social da internet.

Na verdade, tudo isso foi justamente para discutir como esse tal de Twitter virou a grande onda do momento. Como uma ferramenta que, aparentemente, é para “gente que não tem nada para fazer” (= escutei isso já de uma pessoa fora da área de comunicação, obviamente) conseguiu tanto espaço e já é visto como algo em potencial para as empresas se comunicarem cada vez mais com seu mercado.

Vejamos os fatos: com tantos programas e plugins agregadores, o Twitter ficou muito mais fácil (= muito mais fácil, prático e atraente) para se manter twittando e vendo seus replies e posts do que ficar entrando e dando atualizar no site do Twitter (= o uso comum para o Orkut). Eu mesmo uso duas ferramentas para conectar meu Twitter. Um plugin para o Firefox e o Twhirl, ambos bem práticos. Enquanto navego pela internet, eu uso o plugin. Enquanto faço outras coisas offline, eu ligo o Twhirl.

Com o Twitter, eu fico sabendo de atualizações de blogs, de novidades em diversas áreas, de opiniões sobre fatos que me cercam, de notícias sobre amigos e o que eles estão fazendo ou pensando e até cardápio de restaurantes!

Ao meu ver, o Twitter é bem adequado ao seu termo de “microblogging”. Blogging em seu termo mais antigo e clássico, de “diário” virtual. Ficamos sabendo das notícias de determinada marca ou pessoa através do Twitter. E micro por só permitir 140 caracteres. Mas até aí, o micro é extremamente adequado ao cenário da Web de hoje. Um texto para a Web não é o mesmo para a mídia impressa. Mensagens concisas, que prendam a atenção do internauta e, ao mesmo tempo, contenham o máximo de informação. É assim. O Twitter apenas formatou algo que já era paradigma. Talvez isso seja o motivo de seu sucesso: as pessoas andam sem tempo para nada e preferem ler twitters do que portais.

E também qualquer pessoa pode usar o Twitter. O Twitter é igual ao Wii no mundo dos games: feito para todos, para toda família. Extremamente fácil de se mexer. Além disso, ele propõe uma convergência bem simples e funcional com os mobiles phones (= celulares). Muita gente twitta através de mensagens feitas e digitadas no celular. E nessa moda-tendência de Mobiles, isso é bem interessante.

Só precisamos saber o que ele vai deixar de herança para a Web e quanto tempo vai durar sua lua-de-mel com o mundo. Talvez esse post esteja até sendo muito eufórico com o momento, pois dizem que na Web tudo que é euforia já virou obsoleto. Não discordo, mas prefiro seguir a vibe dos marketeiros sobre suas tendências na Web a seguir teóricos da cibercultura. E para finalizar, um videozinho bem engraçado sobre Twitter.

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