Os dois lados da moeda do compartilhamento
Estou nos últimos capítulos do livro “Posicionamento, uma batalha por sua mente” de Al Ries e Jack Trout e bem provável que meu próximo post seja uma mini-resenha do livro. Mas o assunto desse post é compartilhamento. A fonte da reflexão vem desses dois artigos: aqui e aqui.
O primeiro artigo mostra o perigo de se confiar nas informações que recebemos, principalmente via web. O segundo, apesar de não ser o foco, defende que um dos grandes méritos do Twitter foi incentivar e facilitar o compartilhamento.
Não tenho dúvidas que o Twitter facilitou e incentivou muito mais o compartilhamento de informações entre os internautas. A Web já fazia isso através das redes sociais e seu funcionamento, mas o Twitter parece que facilitou muito mais, algo que não era previsível aparentemente por seus árduos críticos (que agora defendem o fim próximo do Twitter, tanto por ineficiência crônica quanto por saturação de usuários).
Um artigo não discorda do outro, apenas se complementam. Com esse poder de compartilhamento que a Web nos propõe, era mais que lógico que ele seria usado para fins “malígnos”. Uma imagem pública pode facilmente ser manchada de dia para noite com uma simples twitada. Mas tudo cai na questão dos filtros.
Lendo esses dois artigos, agora vejo a importância inimaginável dos hubs (filtros humanos) que nos apoiamos para nos informar. Esses seres são o que julgam a informação se é verdadeira ou falsa, se é confiável ou não, se tem base ou não, se é apenas boato, etc. Acho que cabe a cada um escolher seus hubs e dar seu voto de confiança neles. Mas óbvio, não podemos os seguir religiosamente, afinal, eles também são seres humanos e são dotados de interesses. Tudo pode cair para um lado que não gostaríamos de seguir.
Mas eu me informo em igual proporção com os meus contatos que sigo no Twitter (através de links que me passam ou informações em 140 caracteres) e com as notícias que leio em blogs e portais. Como diz um dos artigos, o Twitter já faz parte da minha web-life*
*Tem gente que leva isso tão a sério que transforma o Twitter em um Big Brother virtual e espontâneo. “Agora estou tomando sorvete”, “Nossa, comi um pão de queijo no almoço”, etc.
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