Olhando para fora do nosso umbigo
Fui no Intercon 2009 no hotel Renaissance e uma das coisas que mais me chamou a atenção foi esse vídeo, vindo da palestra sobre Acessibilidade como Fator de Inovação, de Horácio Soares.
Essa palestra me fez encarar a comunicação de uma nova forma. Já me tinha passado, certa vez, as dificuldades que portadores de deficiência passavam para se comunicar ou para ser comunicado. Mas nunca tinha tido um contato mais aprofundado com esse problema. E me fez pensar: será que o conceito de comunicação (= uma ação para tornar comum) está sendo realmente aplicado?
Na palestra, Horácio mostrou como os sites-padrões são pensados para o público majoritário-privilegiado: com uso de um software que anuncia, em voz, o conteúdo mostrado, o site demonstrou uma grande imprecisão para a leitura dos links. É praticamente inacessível, para um deficiente visual, acessar o site.
Horácio ainda citou o exemplo de sites de compras, que seriam muito úteis e atraentes para os deficientes visuais, mas que são muito pouco acessíveis para esse público. Seria uma comodidade e facilidade se esse tipo de deficiente pudesse comprar o que eles necessitam sem sair de casa. Mas parece que ninguém pensou nisso. Nesse mesmo ponto, incluo os idosos, cujos sites poluídos de informação são pouco convidativos.
E nesse assunto, relembro uma frase que, cada vez mais, entendo sua extensão: “O mundo é muito maior do que nós pensamos”.
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