A geolocalização das twittadas.
Terminada a série de posts sobre Transmidiático, agora parto para a normalidade. Primeiramente, devo anunciar o próximo livro que irei ler: “Youtube e a Revolução Digital” de Jean Burgess e Joshua Greene. Fiquei um bom tempo sem ter leitura por conta de término de trabalhos de conclusão de curso e mudança de residência, mas agora estou de férias e vou repor o que perdi.
A reportagem-fonte do post é do Vida em Rede do Site da Veja.com e de autoria de Rafael Sbarai.
E o que quero comentar hoje faz parte dessa revolução digital, mas acho que podemos considerar como uma revolução móvel, na verdade. Biz Stone, fundador do Twitter, anunciou a compra da Mixer Labs, empresa responsável pelo desenvolvimento da ferramenta de geolocalização da informação produzida em celular.
Fácil entender o motivo. É perceptível que muita gente twitta via celular, principalmente em eventos ou por turismo. Agora o Twitter vai dar mapear esses locais e com isso abrimos muitas possibilidades de uso. De primeira visão, percebo um uso aplicável no jornalismo, com um registro do jornalista no local da notícia, dando um caráter mais confiável e em tempo real do momento. Imagina receber um twitter de um repórter no momento de um conflito no Iraque e saber que realmente ele está lá, por conta dos dados oferecidos pelo serviço de geolocalização (= isso presumindo que, além da localização, venha o horário do tweet).
Outro uso seria no campo da análise de dados. Sabemos que há uma séria dificuldade em saber a origem da maioria da informação produzida na rede e esses serviços geográficos irão ajudar a entender aonde a informação ganha seus contornos.
Enfim, acho que ainda é meio cedo para fazer algumas especulações sobre o uso, pois toda invenção sempre acaba tomando um uso diferente do que imaginado pelo inventor. Mas é sempre bom refletirmos sobre tudo o que acontece ao nosso redor.
Um ótimo Ano Novo a todos!
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