Da série “Ainda dá para tirar coisas do…”, o tema agora é Facebook

Primeiramente, gostaríamos de anunciar nossa nova parceria com o blog Vitamina Publicitária, como vocês podem ver em nossa barra lateral esquerda. Esperamos manter a parceria e estender os laços futuramente.
Agora, voltando à série “Ainda dá para tirar coisas do…“, falarei sobre o Facebook e, principalmente, sobre seu sistema de busca interna.
Algumas premissas iniciais:
1 – O conteúdo do Facebook, assim como do Orkut, não é indexado no sistema de busca do Google. Pouco a pouco começa a ser indexado no Bing, através de uma parceria com a Microsoft (será um começo de duelo entre Google vs. Microsoft e Facebook no sistema de busca? É o que dizem alguns especialistas).
2 – A busca do Facebook não é ruim, ao contrário do que leio por aí. O problema é que a busca do Facebook é igualzinho ao do Orkut, sendo que ambos possuem características diferentes.
Enquanto que o Orkut é uma rede social propriamente dita, ou seja, focada no relacionamento, na troca de mensagens e na formação de comunidades, o Facebook tem tudo isso, mas sua base é a produção/disseminação de conteúdo. E, enquanto tendo essa base, não se pode ter um sistema de busca que privilegie os perfis e páginas ao invés do conteúdo produzido pelas pessoas.
E essa busca dificulta até mesmo a indexação por parte das ferramentas de monitoramento em mídias sociais. Poucos sites (por exemplo, o Kurrently) conseguem realizar buscas no conteúdo do Facebook. E, quando conseguem, sofrem uma série de limitações. Por exemplo, é muito difícil separar o conteúdo por línguas, localidades e datas de postagem. Há várias empresas desenvolvendo aplicativos e soluções próprias, mas seria muito melhor se a solução viesse do próprio Facebook, como o Twitter faz com sua API.
Tendo um sistema de busca eficiente e objetivo, o Facebook se tornaria um universo próprio: cada vez integramos os conteúdos produzidos com essa rede e, ao invés de utilizarmos o Google para procurar por conteúdo, que tal procurar conteúdo dentro do Facebook e desfrutar de todo aparato de compartilhamento que esse possui? Todo mundo sai ganhando (menos o Google, eu acho).
Post inspirado na leitura do blog Web Contexto.
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