Compressão de Imagens
Posted On 05/12/2010
Para quem mexe muito com fotografia, ilustrações ou mesmo qualquer outro tipo de arquivo gráfico no computador, provavelmente você já deve ter acabado de trabalhar em um arquivo e pensado: “Maravilha, que formato eu salvo agora?”
O formato de uma imagem varia de acordo com o uso que você vai dar pra ela. Como assim? Por exemplo, se seu arquivo for para impressão você não vai salvar um jpeg de 50kb. Na hora da impressão, a figura vai sair totalmente estragada. Da mesma forma, você não vai salvar o PDF do seu currículo com 5mb para enviar pela web, não é?
Compressão de imagens é um assunto que a princípio é um pouco chato, mas pode salvar vidas se você souber um pouco do assunto. Para este post, resolvi falar de três formatos que todo mundo conhece: JPEG, GIF e PDF.
Antes de tudo, uma sugestão que uso para meus trabalhos e arquivos no computador é sempre manter uma cópia do arquivo original (seja ele em photoshop, gimp, illustrator, corel, enfim…). Parece óbvio, mas já conheci gente que tratava uma foto no computador e jogava o arquivo original fora. Manter o arquivo original permite que você altere alguma coisa caso necessário e também garante que você sempre vai ter o arquivo com sua qualidade original.
Agora, você não vai enviar por e-mail uma foto no formato photoshop com 10mb não é? Por isso, aqui vão algumas informações sobre os formatos de compressão de imagem que listei acima.
1- JPEG ( Joint Photographic Expert Group)
Formato desenvolvido por fotógrafos, para permitir a troca de fotografias e imagens de tom contínuo pela internet através de qualquer sistema operacional. O formato JPEG não aceita transparências e causa uma enorme compressão no arquivo final. O ideal é que apenas o arquivo original seja salvo em JPEG, isso porque um arquivo JPEG perde informações toda vez em que é salvo.
2-GIF (Graphics Interchange Format)
Formato largamente utilizado na web, não causa perdas nem descarta detalhes da imagem, contudo ele possui a limitação de 256 cores. A vantagem do GIF é que ao contrário do JPEG, é possível salvar arquivos com transparência. Ainda, esse formato de imagem foi desenvolvido para consumir o mínimo de memória para armazenamento, edição e ainda para a troca rápida de dados via web.
3-PDF (Portable Document Format)
O formato PDF foi desenvolvido para a troca de dados e publicações eletrônicas. É apontado por alguns estudiosos como o arquivo padrão do futuro, isso porque além de manter a qualidade de imagens tanto vetoriais como bitmaps ele pode conter links e hipertextos. Ele é muito usado hoje em dia para impressão de arquivos em gráfica.
Claro que existem muitos outros formatos como PNG, EPS, TIFF, etc…
Na hora de salvar um arquivo, pense sempre: “Qual o destino desse arquivo?”. No caso da web, recomendo JPEG com qualidade de 60 ou 50%, pois o arquivo fica leve e de rápida visualização. Para impressão, recomendo um PDF ou um JPEG com mínima ou nenhuma compressão.
Ah, mas eu salvei um JPEG três vezes seguidas, e não vi nenhuma diferença na tela, e aí? Realmente, as diferenças são imperceptíveis, mas imagine salvar o mesmo JPEG, dez ou quinze vezes e depois imprimí-lo. Você se arrisca?
Caso você queira se aprofundar no assunto recomendo o livro “A imagem digital na editoração – Manipulação, conversão e fechamento de arquivos” de Nelson Martins, disponível na Editora Senac. É um livro muito interessante e muito didático. Recomendo.
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