Orkut não morreu

É incrível como as previsões de morte do Orkut se repetem e nunca acontecem. O primeiro prenúncio foi quando o Facebook começou a crescer em 2009. Aí o Twitter também começou a ganhar popularidade, o que virou argumento que reforçou a “previsão”. Chegou 2010 e o Orkut foi perdendo popularidade nos outros países, menos no Brasil. Todos os meses, o tráfego do Orkut ia declinando pouco a pouco, chegando a ser superado pelo Youtube nesse ano. Aí veio 2011, o Google+ e, mais uma vez, o Orkut irá morrer. Será que os especialistas não aprenderam nesses dois anos de previsões? Tenho impressão que eles insistem e insistem ainda mais, até que o Orkut morra e digam “tá vendo, eu acertei!

Não, não querem você morto, criador do Orkut
Como os especialistas acham que o Orkut vai morrer como sendo o site de maior penetração no Brasil, com 70% dos usuários e com uma ação (=Orkut ao Vivo) que simplesmente foi uma das que melhor gerou resultados? (veja todos os dados aqui)
O mais impressionante é, além de negar esses dados, não perceber que o Orkut é a fonte da famosa classe C e D, que andam em voga ultimamente (para saber porquê, recomendo a leitura do livro Economia da Base da Pirâmide, de C. K. Prahalad – que morreu recentemente). E também não perceber que publicidade no Orkut traz resultados impressionantes, algo já constatado pelas grandes marcas, como Nike e Coca-Cola, que andam fazendo investimentos pesados em mídia dentro da rede social.
Eu vejo que o Orkut Ao Vivo foi uma demonstração, tanto para o próprio Google quanto para todos nós, de que o Orkut ainda tem muita lenha para queimar. A rede ainda traz muito lucro para os anunciantes e para o próprio dono. Numa análise resumida, eu acho que o Orkut se transformou em um hábito dos internautas brasileiros. E um hábito demora para ser mudado.
Agradecimentos ao João Paulo Belucci, por ter me lembrado desse assunto que me intrigava há tempos.

UPDATE: O Google Brasil acaba de lançar um vídeo sobre o Orkut, contendo alguns dados atualizados sobre a rede social e incentivando as empresas a anunciarem na rede. Confira:

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