Três previsões sobre Transmedia Storytelling no novo Facebook
Flourish Flink, uma das “alquemistas” do The Alchemists, lançou um post recentemente contando três previsões sobre Transmedia Storytelling no novo Facebook. Irei fazer uma pequena tradução do post, colocando comentários pessoais.
O primeiro ponto é que a forma de compartilhar e viralizar conteúdo vai mudar. Para Klink, haverá uma mudança, no sentido de que o compartilhamento de conteúdo parecerá algo natural para o público, ou seja, se antes havia um certo receio por spams, agora o compartilhamento estará apropriado no cotidiano das pessoas. Isso também deve ser pensado nesse novo cenário dos filtros (ou Circles, do Google+) em que o conteúdo não precisará ser direcionado para toda sua rede, e sim para grupos específicos e montados pelo próprio emissor. Convenhamos que, se eu recebo um conteúdo e vejo que o recebi pois estou em um determinado grupo criado pelo emissor, é bem diferente se esse tivesse mandado para todo mundo.
O segundo ponto é que vai ficar mais difícil criar uma ilusão de realidade. Já era difícil criar perfis para personagens fictícios no Facebook. Agora, com a entrada da Timeline, ficará pior ainda (e quase impossível) criar algo convincente, pois agora o personagem precisa ser planejado em termos históricos e, principalmente, saber contar a história do personagem. Realmente, o recurso Timeline pode oferecer um enriquecimento para o Transmedia Storytelling de forma imensurável, mas é um trabalho árduo e tem que ser bem feito, para não gerar frustrações.
O último ponto é o surgimento do “Lifestyle Transmedia“. O Transmedia Storytelling será visto em todo lugar: nas roupas, nos dispositivos móveis e outdoors, nas músicas, enfim, em toda plataforma de mídia. E isso contribuirá para criar uma imersão transmídia, resultando em um cotidiano com referências transmídias. Novamente a Timeline pode contribuir para esse lifestyle, tornando-se um recurso para campanhas que visam esse novo comportamento.
A autora termina o post lembrando que os recursos contribuirão para contar melhores histórias e eu acredito que, finalmente, presenciaremos a construção de uma rede de histórias, não apenas de pessoas.
Post original: The Alchemists Blog
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